ESCOLA INDÍGENA CHUÍ E ALDEIA ANAUÁ CONQUISTA O SELO ESCOLA ANTIRRACISTA DO ESTADO DO CEARÁ COM APOIO DO G-TERCOA/UFC
Data da publicação: 3 de novembro de 2025 Categoria: 2025, NotíciasÉ com grande satisfação que o Grupo de Estudo e Pesquisa Tecendo Redes Cognitivas de Aprendizagem (G-TERCOA/CNPq – UFC) celebra a conquista do Selo Escola Antirracista 2025, promovido pela Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC), pela Escola Indígena Chuí e Aldeia Anauá, localizada no território Pitaguary, no município de Maracanaú.
A escola foi a única instituição indígena do Estado a receber a certificação, ocupando a 43ª colocação no resultado final divulgado pela SEDUC, conforme o III Edital do Selo Escola Antirracista (publicado em 21 de março de 2025). A conquista reflete o compromisso da comunidade escolar (gestão e professores) com o enfrentamento ao racismo e a valorização da identidade, da oralidade e da espiritualidade dos povos originários.
O reconhecimento foi alcançado por meio do curso de extensão “Formação de Professores da Escola Indígena Chuí e Aldeia Anauá”, coordenado pela Profa. Me. Maria Eliene Magalhães da Silva Alves (Jacyra Pitaguary), realizado na plataforma AVA G-TERCOA (sistemas.gtercoa.ufc.br/ava), com o apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), sob a liderança da Profa. Dra. Maria José Costa dos Santos.
O curso abordou temáticas essenciais à valorização das culturas indígenas, como oralidade e espiritualidade, cartografia dos territórios Pitaguary, êxodo e territorialidade (corpo-território), etnomatemática indígena a partir do grafismo Pitaguary, etnociências por meio do uso da medicina tradicional Pitaguary, leis da educação escolar e ensino indígena, promovendo um espaço formativo baseado na tríade metodologia, teoria e concepção que fundamenta as ações do G-TERCOA.
Participaram como colaboradores e integrantes do G-TERCOA/CNPq-UFC: Ana Lúcia Balbino da Silva, Marcília Cavalcante Viana, Roberto da Rocha Miranda, Liane Garcia Pinheiro Lemos, Felipe Dias e Rogério Alves.
O curso contou ainda com a valiosa participação do Cacique Kauã (João Paulo da Silva Lima), diretor da Escola Indígena Chuí, Eliane Diniz, supervisora da CREDE 1, que foram cursistas e colaboradores e o cursista professor Francisco Emanuel Roque, ambos protagonistas nas ações pedagógicas e culturais na escola que fortaleceram o diálogo entre a educação escolar indígena e a valorização das identidades étnicas.
Essa conquista destaca o compromisso do G-TERCOA/UFC com a formação docente antirracista, inclusiva e intercultural, fortalecendo a rede de saberes que une universidade, escola e comunidade na construção de uma educação comprometida com a diversidade e a equidade racial.
A profa. Maria José no oportuno salientou, “Reitero a expressiva relevância desta conquista no contexto das políticas educacionais voltadas à equidade racial e manifesto minha profunda satisfação pela outorga do Selo Escola Antirracista 2025 à Escola Indígena Chuí e Aldeia Anauá”.

Selo Escola Antirracista 2025, promovido pela SEDUC

Ambiente da plataforma AVA G-TERCOA do curso Formação de Professores da Escola Indígena Chuí e Aldeia Anauá

Aula inaugural do curso de extensão Formação de Professores da Escola Indígena Chuí e Aldeia Anauá

Logo da Escola Indígena Chuí, localizada no território Pitaguary
Fonte: Equipe de Comunicação do Grupo de Estudo e Pesquisa Tecendo Redes Cognitivas de Aprendizagem (G-TERCOA/CNPq-UFC).
