O Grupo de Estudos e Pesquisa Tecendo Redes Cognitivas de Aprendizagem (G-TERCOA/CNPq-UFC) tem a alegria de divulgar a bela crônica “Por quantos biomas andei?”, de autoria do professor Antonio Ibiapino da Silva, integrante ativo do grupo e docente da rede estadual de ensino do Ceará.
Na escrita poética e sensível, Ibiapino percorre biomas, montes, vales e riachos em busca da “flor mais verdadeira”, metáfora que simboliza o conhecimento, a vida e a esperança. Sua narrativa rende homenagem ao G-TERCOA/CNPq-UFC, reconhecido pelo autor como espaço fértil de partilha e de contribuição significativa para a Educação no estado do Ceará.
Leia a crônica completa:
CRÔNICA DO TEMPO
Antonio Ibiapino
Por quantos biomas andei?
Em quase todos! Mas também nos montes, nos vales, nos nallos e no riacho do São João!
Vi flores de todas as cores. Até na relva, flores, eu vi!
Nas ilhas da professora, Eliziete também passei, na pradaria fedatiana com relevo suavemente ondulado da professora, Leninha e não vi a flor mais verdadeira.
Sim, flores, belas, todas eram; mas nenhuma delas entretiveram, nem a mim, nem aos outros casadores de flores.
No meu caso, eu queria a flor mais verdadeira.
A flor geradora do fruto da vida, o que alimenta a alma e aromatiza o longo caminho dos homens.
Em lugar nenhum a encontrei.
Agora só me falta visitar um. Só me falta, o jardim do vale Gtercoano. Disseram-me que lá, entre as Lienas Cipós que tecem redes cognitivas encontra-se-ia a flor mais verdadeira.

Na foto, Profa. Dra. Maria José Costa dos Santos, líder do Grupo de Estudos e Pesquisa Tecendo Redes Cognitivas de Aprendizagem (G-TERCOA/CNPq-UFC).
Fonte: comunicação G-TERCOA/CNPq/UFC.
